5 de julho de 2008

Hero




Super Heróis parecem ter voltado bem à moda. Não se fala em outra coisa a não ser Homem de Ferro, Hulk e coisas do gênero. O cinema os tem levado novamente ao topo com seus filmes, o que é um ótimo golpe de marketing, e parece que quanto mais antigo melhor.
É fato que atualmente os efeitos especiais são mais avançados. Quem ousaria comparar o Hulk daquele seriado de 1978, que tinha Bill Bixby atuando como “David Bruce Banner” e, Lou Ferrigno (atleta fisiculturista, personal trainner e Mr. Universo) no papel de alter-ego verde de Banner, com O Incrível Hulk de 2008 de Edward Norton e mil efeitos especiais? Mas ainda assim os cineastas abusam de um pouquinho mais que efeitos para fazer suas filmagens; abusam também do coração do espectador.

Entendendo um pouco sobre o assunto:

Herói é uma figura arquetípica (quer dizer, é um fenômeno psíquico moldado em forma imaterial) que reúne nele mesmo os atributos necessários para superar de forma excep
cional um determinado problema de dimensão épica. O termo originalmente designa o protagonista de uma obra narrativa ou dramática. Para os Gregos, o herói situa-se na posição intermédia entre os deuses e os homens, sendo, em geral filho de um deus e uma mortal, ou vice-versa. Portanto, o herói tem dimensão semi-divina.
Mas o herói é também marcado por uma projeção ambígua: por um lado, representa a condição humana, em sua complexidade psicológica, social e ética; por outro, transcende a mesma condição, na medida em que representa facetas e virtudes que o homem comum não consegue, mas gostaria de atingir, como fé, coragem, força de vontade, determinação, paciência, etc.
O herói será tipicamente guiado por ideais nobres e altruístas – liberdade, fraternidade, sacrifício, coragem, justiça, moral, paz. Eventualmente buscará objetivos supostamente egoístas (vingança, por exemplo); no entanto, suas motivações serão sempre moralmente justas ou eticamente aprováveis, mesmo que ilícitas. É preciso observar que o heroísmo caracteriza-se principalmente por ser um ato “moral”. O indivíduo que seja um exemplo de superação; que demonstre virtudes típicas do herói; que seja vitorioso e que cause admiração poderá ser um ídolo, mas não necessariamente um herói. Observe-se, porém, que o herói pode ser um ídolo.
Desde criança somos “cultivados” a ter nossos heróis, sejam fictícios ou não. E pensando nisso que criaram os Super Heróis (mérito que somos obrigados dar à Marvel e à DC Comics, por criarem os melhores que já existiram), engrandecendo toda essa vontade de superação que parece ser algo bem antigo. Popularizados pela cultura, esses indivíduos são dotados de atributos físicos extraordinários e sempre são introduzidos em diversos tipos de enredos para chamar a atenção popular. Para os fãs de ação, para os fãs de aventura ou até para os fãs de romance, sempre existirá um personagem, uma história capaz de prender sua atenção, que tenha a ver com seu gosto, até porque todo o tipo de inspiração foi usado e reusado para deixar florescer o sonho no coração de todos.
Desde os anos 30 que esses personagens têm engrandecido as mentes tanto infantis como adultas, com histórias as mais diferentes histórias. Não levo tanta fé que as crianças atuais sejam tão fãs dos Heróis de HQ de antigamente, mas o resgate dos Heróis de antes é que trás a criança a toda no adulto de hoje. Não ando muito por dentro de heróis atuais, mas se eles realmente fossem grande coisa, existiriam filmes sobre o Homem Aranha ou sobre o Ben 10?

Vivendo o hoje, vivendo o ontem, os Super Heróis sempre farão parte de nós. São um sonho, são uma semi realidade, mas são nossos e isso ninguém ousará tirar...

Para terminar, uma frase que vi em um blog alheio:
“Cometa os erros,mas não tenha medo de corrigir-los.”
Boa noite,
Giu.



Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hulk#Filmes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Her%C3%B3i
http://pt.wikipedia.org/wiki/Super-her%C3%B3i
http://www.imdb.com/title/tt0077031
http://memoriasdeumskate.blogspot.com

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