20 de setembro de 2013

E Ainda não sabem porque falo mal do Brasil...








Um país que vive uma ditadura mascarada.

Um povo alienado que aprendeu a rir dos seus próprios problemas em vez de resolvê-los, controlado por uma mídia não menos alienada que também já não anda sabendo o que faz.

Ignorante esse Brasil...

Em toda eleição todo mundo promete as mesmas coisas, com palavras diferentes. A idéia aqui não é fazer o que o povo quer, mas sim descobrir formas diferentes de nos fazerem de otários. E devo dizer que se mostram muito eficientes no que fazem.
A melhor descrição da educação no país foi feita pelo Tianastácia: Você finge que ensina enquanto eu finjo que aprendo. Eles fingem que te pagam. E tá legal.

Ingênuo esse Brasil...

O transporte público pode ser descrito com várias alcunhas: sucata, vergonha, roubo, caminhão do açougue. As descrições não têm limites. Aqueles que podem adquirir seus automóveis o fazem. Os outros se viram como podem... E o resultado é o caos nas ruas. Não dá pra chamar isso que nos fornecem de transporte público. O correto seria "transporte pago de qualidade duvidosa". Mas transporte público é mais curto.

Sofrido esse Brasil...

Saúde?! O que é isso?!
Já sei... deve ser quando você não está com virose... Não é isso?!
Será que ensinaram isso aos médicos cubanos?!
Será que também ensinaram a eles como trabalhar sem equipamentos?! Ou como acomodar 20 pacientes em um único leito?! Talvez também tenham ensinado a atender pessoas nos corredores... Se bem que isso tudo eles já devem saber fazer... Os cubanos que me desculpem, pois não são culpados de nada disso, mas não trouxeram nada de novo.
E ainda acham que eles são a resposta para o problema da saúde pública...

Como é doente esse Brasil...

E eu falo tudo isso aqui da minha "prisão domiciliar" e você lendo tudo isso da sua, enquanto os bandidos ficam livres pra fazer o que quiserem, nas ruas, nas lojas, nas prefeituras, nas câmaras, no plenário pois os policiais estão despreparados, mal remunerados e ocupados combatendo manifestantes e STF, nossa última esperança de justiça, assiste de mãos atadas sua importância caindo vertiginosamente.

Perigoso esse Brasil...

Com tudo isso, devem pensar que a solução é ir embora, abandonar o barco. E por mais que eu queira ver o Brasil em condições melhores, cada vez mais eu perco as esperanças e me aumenta a vontade de ir pros EUA, pro Canadá, pra Suíça, pra Índia, pro Iraque, que seja... Infelizmente, o salário que o Brasil paga não me permite viajar pra tão longe.

Pobre Brasil...








18 de setembro de 2013

O oito e o oitenta

"Já parou pra pensar o que diabos está acontecendo com a humanidade?!"


Frequentemente tenho me deparado com essa questão.

Do nada, me deparo com um mundo infestado de pessoas intolerantes, impulsivas e irracionais, empurrando a humanidade para uma fossa sem precedentes.

O "homem de Deus" toma a palavra e se coloca contra os "pecadores" que por opção, vivem a "doença" da homossexualidade. Estes, por sua vez, se revoltam e declaram guerra contra os evangélicos, que aliás, já estavam em guerra conta os católicos, que vivem em guerra contra os espíritas, e por aí vai... Como se não tivessem coisas mais importantes pra fazer do que tentar destruir uns aos outros...

Enquanto isso, pessoas se queixam daquele artista que não devia estar no festival.
"Isso aí não é rock" eles dizem. OK, quanto a isso, eu até concordo... se o nome do festival é Rock in Rio, Rock in São Paulo, Rock in Bagdá, Rock in Marte, enfim, se leva o nome "Rock", a idéia é tocar rock.
Mas isso não justifica tanta encheção de saco. Não tá satisfeito com a programação do evento? Porque diabos então não ficar em casa assistindo o show da sua banda de rock pelo DVD (que diga-se de passagem, é bem mais barato e confortável) em vez de ficar no meio da platéia estragando a diversão alheia?  Porque a sua preferência vale mais do que a dos outros? Ser o "mala" é assim tão bom pra você querer gastar tanto tempo (e dinheiro) ocupando esse posto?!

Quando foi que chegamos a esse ponto de querer controlar tudo (e todos) e odiar qualquer ideologia que não seja a nossa?! 
É tão difícil assim aceitar as diferenças?!
O que há por trás de tanto ódio?! Medo?! Vontade aparecer?! Sede de poder?!
Até quando vamos ter que escolher entre o amor e o ódio e ignorar a terceira opção, do respeito?!

O mundo tem cerca de 7 bilhões de pessoas, e nesse contingente é impossível (e que bom que é impossível) fazer com que todos gostem das mesmas coisas que façam tudo igual.

Há muito mais entre o 8 e 80 do que permite enxergar sua vã filosofia

29 de julho de 2013

Ignorar é uma arte

Hoje vou falar sobre algo que, a princípio, vai parecer contraditório em relação a tudo que eu tenho dito e repetido no meu blog.

Vou falar de uma arte milenar, que parece ter sido esquecida pelo povo (ou parte dele).

O que falo é da arte de ignorar, arte esta que faz com que as pessoas se tornem mais felizes e menos obtusas.

Eu avisei que esse texto ia parecer bastante contraditório...

Em tempos de protestos políticos, manifestações religiosas, eventos esportivos de grande porte, parece realmente difícil aprender a ignorar qualquer coisa. Há uma certa intolerância, e isso é bom, desde que saibamos até onde devemos ser intolerantes.

Vou exemplificar...

Tem uma pessoa nova no seu bairro. Educada, simpática. Daquelas pessoas que certamente vai se tornar um bom amigo. E é o que acontece entre você e essa pessoa. Eis que num belo fim de semana, este mesmo cidadão resolve ir para uma festa. Bebe demais, passa mal. Dá o maior vexame. E por causa desse infame episódio, você começa a ver a pessoa com outros olhos. Já não quer mais ser associado a esta pessoa.

Parece ridículo?!
Parece intolerância demais pra você?!

Pois é exatamente esse tipo de coisa que tem gerado discussões sem sentido, revoltas e até mesmo guerras durante toda a história da humanidade.

Seja pela religião do outro, pela opção sexual ou pela superioridade da raça ariana, estamos sempre discutindo questões irrelevantes, que poderiam ser ignoradas enquanto acontecem coisas que influenciam a vida de todos, católicos ou evangélicos, gays ou héteros, superiores ou não.

Como diz aquela frase que teima em aparecer em filmes de luta chineses, não se pode encher um pote que já está cheio. Assim como não podemos atentar para questões maiores se estamos ocupados com detalhes irrelevantes.

A arte de ignorar se dá não em ignorar todos os seus problemas, mas sim de deixar de lado questões pequenas. Se dá em parar de pensar que a felicidade alheia irá, necessariamente, lhe causar transtornos.
E principalmente, se dá em parar de pensar que você é o padrão de personalidade, um exemplo a ser seguido e que todo mundo tem que seguir o seu estilo de vida, as suas opiniões, o seu "modelo".

Eu nunca concordei muito com a frase "A ignorância é uma virtude". Mas se vermos por esse ângulo, até que ignorar não é de todo ruim.

12 de julho de 2013

Manifestar e Participar: Ir às ruas é só parte da tarefa

Hoje eu não vou falar mais sobre os protestos. Ou pelo menos, esse não é o meu tema principal.

Desta vez, vou falar sobre outra vertente da participação popular na administração pública. Algo que a gente só costuma se lembrar quando tem interesse pessoal na mesma ou, o que geralmente acontece, quando já é tarde demais para fazer algo a respeito. Costumo pensar nesse assunto e alguns dos meus bons amigos das redes sociais não me deixam esquecer. Afinal, nem tudo na internet é cultura inútil.

Não vou mentir: também fico devendo nesse aspecto. Mas o povo precisa participar mais de assembleias e reuniões da administração pública.


Manifestações são épicas, marcantes comoventes, emocionantes e, em alguns casos, até divertidas. É onde o povo expressa de forma mais clara os seus anseios e opiniões. Mas não é nas ruas que se tomam as decisões e sim entre quatro paredes, em locais chatos, com pessoas que falam quase em outro idioma, sem bombas de efeito moral ou balas de borracha.

A participação popular também deve se dar em reuniões, assembleias, plebiscitos, e em todo lugar onde tome decisões de interesse público. Ao contrário do que muitos pensam, a voz do povo tem força e os políticos se borram de medo da pressão popular e de ter uma revolta nas mãos.

Então, senhoras e senhores, levem seus cartazes e suas opiniões às ruas, quando for necessário. Mas façam o possível para consertar os erros dos nossos políticos, levando os mesmos cartazes e opiniões onde eles se encontram pra tomar as decisões por você.

9 de julho de 2013

Na Contramão dos Protestos

Baixada a poeira das manifestações ( que ainda são muitas, mas que já não dão tanta notícia), o povo vivia a expectativa de mudanças, de coisas melhores. Eu particularmente, ainda acredito em alguma mudança.
Mas as coisas não estão indo exatamente como planejávamos.

Os nossos representantes, não sei se por ignorância ou má vontade política, parece que ainda não sabem como dar uma boa resposta ao seu eleitorado. E além de não melhorarem em nada, agora estão piorando tudo.

A última grande idéia do governo é de aumentar o tempo do curso de medicina de 6 para 8 anos, sendo que os dois anos acrescidos serão, obrigatoriamente, de prestação de serviços ao SUS. 


O que posso dizer...Além de achar isso uma puta burrice, superada apenas pela não menos "brilhante" idéia de trazer médicos do exterior para atender nos consultórios do país, acredito que essa medida vai trazer mais problemas.

Me digam uma coisa: Isso vai resolver os problemas da saúde?!

Obrigar médicos em formação a trabalhar pro governo, nas péssimas condições que o mesmo oferece, ou vai diminuiu a quantidade de candidatos ao curso ou vai alimentar a idéia de que os médicos devem montar seus próprios consultórios para cobrar (muito) caro por suas consultas, uma vez que a saúde pública não oferece condições e serviços tão bons quanto os deles. A longo prazo, o que vejo é uma lotação ainda maior das unidades de saúde pública. Na melhor das hipóteses, em más condições.

Não seria muito mais inteligente (e eficiente) cortar gastos desnecessários da administração e investir em melhorias na saúde, tornando assim o trabalho mais atrativo para os profissionais de saúde?!

Eu penso que sim... Mas parece que as cabeças pensantes (ou pelo menos, que deveriam ser pensantes) do país não concordam comigo. E infelizmente (ou não), não sou eu que tomo essas decisões. Mas às vezes eu acho difícil que eu, que só tenho formação de ensino médio completo e mais alguns cursos e sendo tão mais jovem e inexperiente consiga pensar nessas coisas, assim como tantos outros enquanto os ilustres, experientes e, em grande parte, esclarecidos representantes do nosso país não consigam sequer cogitar essa hipótese. 

Lendo essas notícias, só fico a me perguntar cada vez mais quando é que nossos representantes vão descer de seus pedestais e passar a ouvir (e entender) o que nós estamos dizendo. Será que só sendo do povo pra entender o que o povo está pedindo?
De qualquer modo, só o que me resta fazer nesse momento é um apelo:

DILMA, PELO AMOR DE DEUS, PARE DE FAZER CAGADA!


27 de junho de 2013

A Luta continua

O povo se uniu. Fez barulho. 
O recado foi dado e parece que nossos representantes entenderam. 
As notícias surgem de todo canto. Notícias das vitórias conquistadas pelo povo - e não por políticos que, sabemos, não estão do nosso lado.
Tarifas começam a baixar em todo país.
E acreditem se quiserem, temos um deputado que teve prisão decretada pelo STF. E que esperamos que seja realmente preso.

E o melhor de tudo, por hora, acredito que seja a queda da infame PEC 37.

O exército do povo, ainda que meio desorganizado e sem comando, conseguiu grandes vitórias.

Mas não é hora de relaxar.
Vencemos algumas batalhas, mas a democracia é uma guerra. E se quisermos manter voz ativa, temos que continuar atentos.

Embora a PEC 37 tenha sido derrubada, nada foi dito sobre a não menos infame PEC 33. E agora ainda tem essa PEC 99, que confesso, é novidade pra mim, mas é um evidente regresso na democracia.

E não menos importante: TEMOS QUE COMBATER OS PSEUDO MANIFESTANTES! Esses bandidos infiltrados nas manifestações são tão ou mais nocivos do que todos os males que estamos combatendo. Desmotivam o nosso povo, mancham a nossa causa e fazem estragos muito mais rápido do que qualquer político corrupto. E além de tudo, estão dando mais motivos para as coisas andarem mais devagar no país.

Por causa deles, creio que já seja a hora de deixar as ruas. Deixemos que os arruaceiros se entendam com a polícia e que, eles sim, levem a surra que manifestantes pacíficos levaram, muitas vezes, por causa deles.

Mas certamente não é a hora de baixar a guarda. Temos que continuar atentos às ações do governo. As redes sociais tem nos servido como uma grande arma que devemos manter o uso. E, se for necessário, estaremos novamente prontos para agir contra tudo que não julgamos benéfico para o país.


20 de junho de 2013

Coisas Piores Estão Por Vir

As manifestações tomaram uma proporção sem precedentes. Correram o mundo. Inclusive, com gente se manifestando fora do país. Uma coisa linda.

Os políticos mais espertos fizeram, em tese, sua parte. Baixaram as tarifas do transporte público.
O povo está em festa. Nossa voz foi ouvida. Viva.


Desculpem se não pareço animado. É que de fato não estou.
Não estou porque acho que só baixar o preço das tarifas do transporte público, principalmente do modo como dizem que vão fazer, cortando gastos em outros setores tão essenciais quanto o transporte, não é suficiente pra mim.

Não estou satisfeito. Mais do que isso, estou preocupado com a satisfação das pessoas apenas com isso.

Enquanto toda essa confusão acontecia, em BH, por exemplo, vereadores aumentaram o próprio salário em 34%, o que fará com que recebam, a partir do ano que vem, o "singelo" valor de R$12400,00.

Deputados aprovam a infame "cura gay". E o mais legal de tudo isso é que aprovação deste "tapa na cara" dos direitos humanos saiu da própria comissão de direitos humanos. E tudo graças a pseudo representante de Deus e da religião evangélica: O deputado Marcos Feliciano que, na minha opinião, acaba de inventar uma nova forma de nazismo.

Já é o suficiente pra achar que o país tá de cabeça pra baixo?!
Pois ainda vai piorar...


Estão em discussão duas emendas constitucionais. Muitos já devem ter ouvido falar da PEC 33 e PEC 37, mesmo que ainda não saibam o que é. Pois lhes digo: Elas representam o fim, a morte de qualquer chance de democracia e honestidade no governo deste país.



Basicamente, a PEC 33 propõe que o congresso controle as ações do Supremo Tribunal Federal, permitindo, por exemplo que revogue uma decisão do poder judiciário.

Achou ruim?!

Pois a PEC 37 é bem pior... Ela simplesmente propõe tirar o poder de investigação do ministério público.

Bons entendedores vão resumir tudo em uma palavra: Impunidade.


Se você pensa como eu, se sente bastante frustrado com tudo isso.

Se você pensa como eu, não pode conviver com a idéia de que se perca essa chance só porque baixaram as tarifas do transporte público.

E não podemos deixar o povo brasileiro parar de protestar. Caso contrário, o que conseguimos até agora será pouco perto do que vamos retroceder.

Coisas muito piores estão por vir...


17 de junho de 2013

A Gota D'água




Quem vê os noticiários sabe: Os protestos estão pipocando pelo país. Alguns repercutindo até mais do que a tão aguardada e infame Copa das Confederações do Brasil (e não dos brasileiros, se é que me entendem). Outros nem tanto. O que ganha mais destaque nesse momento é o protesto contra o aumento das passagens de ônibus em todo país.

Quem apenas assiste, pensa em descontrole, vandalismo, geração perdida. São só vinte centavos, eles dizem. Eu penso diferente.

Analisando os protestos (e quando falo em protesto, falo em todo tipo de manifestação de revolta), podemos ver que todos são fundamentados.

Como o caso do advogado que atropelou o assaltante. Um homem, a serviço da justiça que perdeu a fé na justiça. Agiu por impulso?! Sim. Mas também com a consciência de que não dá mais pra ter fé em um país onde um menor de idade não pode ser punido.

E quanto às vaias para a presidente... Senhora Dilma, se um dia chegar a ler esse artigo, espero que entenda que essas vaias não são para a senhora. Ou melhor, não só para a senhora. São para a imagem ruim que a "classe" dos políticos formou perante o povo. Como representante maior do nosso país, a senhora, que também a meu ver não vem fazendo um bom trabalho, também acaba se tornando o maior alvo.

Quanto às manifestações ao redor do país na sua forma mais comum, o que dizer?! Podemos dizer por exemplo, a coisa mais óbvia: a ação da polícia em São Paulo, por exemplo, mostra o que todos nós já sabemos mas fazemos questão de esquecer: Os "poderosos" temem o povo e se descontrolam diante dele. A polícia baixando o sarrafo em manifestantes pacíficos foi só um exemplo disso.

Mas o mais importante disso tudo é a mensagem. O povo está gritando, pra quem quiser ouvir:  nós, pessoas de bem, estamos insatisfeitos. Estamos cansadas de trabalhar duro para entregar o seu dinheiro para o governo sem receber nada em troca. Estamos cansados de assaltos, homicídios, do tráfico de drogas, e de ficarmos presos dentro de nossas casas com medo, enquanto quem realmente deveria estar trancado anda livre por aí pra fazer o que bem entende.
Cansamos desse sistema que ensina que o certo é fazer tudo errado, contrariando as boas lições que nossos pais nos ensinaram. E principalmente, estamos cansados de nos curvar diante de pessoas, munidas com armas de fogo ou com a política. E não vamos esperar até o ano que vem pra que as mudanças aconteçam. Faremos isso aqui e agora.

Então, quem ainda não entendeu porque tanto barulho, não é "apenas" pelos vinte centavos. É pelo conjunto da obra. Os vinte centavos são só a gota d'água.


7 de junho de 2013

Brasil - O País onde se leva humor a Sério!

Um de meus passatempos preferidos é dar uma olhada nas páginas de humor da internet.

Não, eu não estou pensando em fazer uma página de humor. Até porque, não sou bom nisso.
Também não acho graça na maioria das piadas que aparecem por lá. Acho que algumas até são tão ruins quanto as que passam na TV.

O que eu mais gosto de ver nessas páginas de humor são os comentários.

Sim. Os comentários são a parte mais engraçada das páginas de humor. Tanto que alguns acabam ganhando  destaque e virando piada nas próprias páginas de humor.


Mas o que realmente me chama atenção é como as pessoas levam a sério esse negócio de humor por aqui (que o diga Rafinha Bastos).
Uma simples tirinha acaba virando palco de uma discussão monumental. Quer um exemplo?!

Clique aqui


Nada menos do que 244 comentários - sem contabilizar as respostas aos mesmos. E todo esse auê por uma simples tirinha, cujo gosto não vou discutir.

Qualquer outra postagem de um assunto que seja um pouco mais delicado vai gerar uma discussão nas mesmas proporções. Surgirão comentaristas e pseudointelectuais das terras mais longínquas onde a internet já ousou estender sua rede, tecendo todo tipo de argumentos, sem ao menos, em suas brilhantes mas pouco utilizadas mentes, pensar que aquela discussão não irá levar a lugar algum e que aquilo é, "apenas", uma piada.
Se fosse numa mesa de debates o ringue já estaria montado.

E como sempre, chego à conclusão de que focamos nossa atenção na direção errada. Porque, se discutíssemos as questões políticas e sociais do país com a mesma dedicação que debatemos sobre piadas, o Brasil com certeza estaria tomando um rumo diferente.

Mas como não tenho muita esperança de isso acontecer, creio que ler os comentários nas páginas de humor vai continuar sendo um dos meus passatempos prediletos na internet.

27 de maio de 2013

O Mal do Brasileiro Músico

Esse texto é da autoria do meu amigo músico Alisson Zakka, mas resolvi publicá-lo pelo fato de ter muitos amigos músicos e por ter muita verdade escrita aqui.



"O brasileiro músico se preocupa demais em provar que o outro está errado, o brasileiro músico se preocupa demais em expressar sua opnião e não em agir, o brasileiro músico não entende as necessidades de mudança, sejam elas físicas ou de mentalidade, o brasileiro músico em sua grande maioria fica em casa com seu equipamento de milhões de reais, o brasileiro músico é odiador dos brasileiros músicos, o brasileiro músico critica ideias revolucionarias, porém quando ele próprio se tonar beneficiário sua visão muda e poque? Poque ele é o Brasileiro músico.
Brasileiro músico esquece que o que o torna músico é a música e não o cabo, o captador, a corda, a baqueta, o microfone e etc... Isso são "conduções de transmissão musical" elas só realmente se tornam úteis por serem melhores se quem as tocam forem os melhores, tal qual os melhores não são os brasileiros musicos, os reconhecido mundialmente são os verdadeiros brasileiros músicos. Eis a questão: Qual o problema de uma contribuição ao canal de músicos que tem conta no youtube? Qual o problema de quem é brasileiro músico? Qual o problema de quem num tá nem aí pra usar um pedal da blackstar pq sabe que se ele num for realmente bom não será um pedal caríssimo que o fará tocar melhor? O brasileiro musico de verdade sobe no palco e toca e o brasileiro musico fala, fala, fala e como dizia o sábio chorão :- "Falam, falam o tempo todo mas não tem nada a dizer...".
Música no brasil é um crime organizado e a cada dia tenho mais certeza disso, fiz muitos amigos pelo face, muitos amigos pelo youtube, ganhei contratos com empresas, atualmente trabalho TOCANDO....
Estrada, o que é? O brasileiro musico sabe demais! É o tipo de musico que mais toca no brasil, que conhece inúmeras cidades, aliás ser músico é a profissão mais valorizada no país, sem dúvidas! Tanto que o Brasileiro músico nem apoio outros músicos justamente por isso, tem muito campo para trabalho, desses o quarto é um deles!
Falar: Esta é a arte-mór de da nossa nação musical atualmente, mais falamos do que produzimos! E quando falo isso vcs acham q falo dos youtubers? Não! Falo isso daqueles que estão em casa descascando laranja e não tendo a visão de ajudar, produzir e ou se quer participar.
É legal viver aqui e trabalhar com música, assim vc conhece quem são os verdadeiros brasileiros músicos."

10 de maio de 2013

A banalização de ser humano

Virou febre. O que está acontecendo com esse mundo escroto?!

Carência?! Neurônios a menos?! Falta de surra?!

Desconheço os motivos. Conheço os fatos. Cada vez mais pessoas buscam desesperadamente seus 15 minutos de fama. O resultado disso é uma série de futilidades e coisas ridículas que se encontram por aí.

Um exemplo simples (que graças ao bom Deus, parece estar chegando ao fim):
Um belo dia, me deparei com uma postagem dizendo para ir ao youtube e pesquisar "harlem shake". Por curiosidade, eu o fiz. Até o momento, encontram-se nada menos do que 6.590.000 resultados. Ou seja, 6.590.000 pessoas postando a mesma inutilidade com variações. Estimando por baixo, cerca de 32.950.000 pessoas estiveram colaborando de alguma forma com essa idéia de "grande" colaboração para o mundo.
Agora imaginem: Monta-se um projeto popular e cada uma dessas pessoas faz uma doação, de R$1 que seja, e resolvem construir casas populares para pessoas carentes em Belo Horizonte, por exemplo. O dinheiro arrecado poderia abrigar não menos que 743 famílias. Isso claro, nos meus cálculos, baseados em números pouco confiáveis, mas tenho certeza que seria bem mais que isso.

E não é nem pela caridade que estou dizendo isso tudo. É pelo simples fato de o ser humano não se valorizar mais.
Veja por exemplo, quanto conteúdo inútil as pessoas postam todos os dias na internet. Quantas pessoas se exibem vulgarmente ou nos bombardeiam com uma sessão de piadas mais velhas e sem graça que os bordões do Zorra Total com um único objetivo: aparecer.

A CULPA É DA INTERNET!

Discordo veementemente desta frase. Porque?! Simples...
Se acontece um tiroteio com várias mortes, a culpa é das armas ou de quem as dispara?!

De quem as dispara, óbvio.
O ser humano hoje esforça-se muito para ser alguém importante. Isso é bom, mas do modo que acontece, tudo que conseguimos é nos banalizar.

As pessoas precisam aprender. A fama nem sempre é uma coisa boa. Se quer aparecer, ótimo. Mas que seja por algo que valia a pena ser visto (e lembrado). Caso contrário, melhor ficar nos bastidores, que também tem suas vantagens.


3 de maio de 2013

Sobre redução da maioridade penal

É uma das discussões do momento.

Com tantos crimes cometidos por menores de idade, de homicídio a tráfico de drogas, mais cedo ou mais tarde este assunto ia entrar em pauta.

Propõem reduzir a maioridade penal para 16 anos.

O argumento dos que são a favor: Se o menor de idade pode beber, dirigir, matar, roubar ( é claro que nada disso é permitido), ele também pode ser responsabilizado por tudo isso. E estão certos.

O argumento de quem é contra é mais simples: Reduzir a maioridade penal não vai reduzir a criminalidade. E também estão corretos.

E eu venho aqui para dizer o óbvio: Redução da maioridade penal é uma solução provisória e irrisória.

Não adianta reduzir maioridade penal e não aplicar punições. Antes de qualquer coisa, é preciso fazer com que a justiça se cumpra.

E a criminalidade só será solucionada quando o país passar por sérias transformações pelas quais, creio eu, o país não está pronto para sofrer e a nossa administração não está disposta a aceitar.

Não se precipitem sobre esse assunto, amigos... O buraco é bem mais embaixo.


12 de março de 2013

A "Épica" Frase de Renata Fan

Há muito tempo eu venho me perguntando porque o brasileiro não toma nenhuma providência em relação às  falcatruas em que seus representantes se envolvem. Mesmo sem poder dar uma solução, a gente sempre quer entender o problema. Porque tanta coisa errada acontece e o povo simplesmente não se manifesta?!

Eis que assistindo o "Jogo Aberto" durante o almoço (dizem que é um programa esportivo), a resposta foi "arremessada" nas minhas fuças.

Durante uma discussão sobre o muito mal explicado investimento do poder público para a construção do estádio do Corinthians (da qual não vou entrar em detalhes porque parecia muito mais uma peça cômica do que uma discussão fundamentada), a brilhante jornalista (?) Renata Fan (que certamente não apresenta o programa por causa de sua simpatia ou talento) disse a frase mais inteligente que já deve ter dito na vida. Ela disse:


"Bom, vocês falaram falaram e eu não entendi nada... Faz o seguinte, vamos mudar de assunto..."

A fala continua. Tenho certeza que você que leu não achou nada inteligente esta frase. Mas vindo de quem veio, foi brilhante.

A resposta está explícita nesta fala: O brasileiro não consegue resolver as questões políticas simplesmente porque não tem o menor interesse em soluciona-las ou mesmo em entende-las.

Ou você quer mesmo me convencer que não ficou mais interessado no capítulo final de qualquer novela do que no julgamento do mensalão?!


Talvez seja esse o "jeitinho brasileiro". Ou talvez seja o resultado de anos de manipulação...
Mas meu tempo está curto e a maioria das pessoas não vai ver sentido no que estou dizendo...
Então vou voltar ao trabalho e vocês podem mudar de assunto...



20 de fevereiro de 2013

Como Criar Tendências

Eu sou do tipo de pessoa que pensa sobre tudo. Às vezes rápido, às vezes devagar, mas sempre penso.

Vez ou outra, penso que vou ficar maluco de tanto pensar. E de repente, encontro a lógica de tudo aquilo em que eu andava pensando. "Sou um gênio", penso eu. E então penso que não construí nada com tantos pensamentos. Depois de tanto pensar, concluo que sou um cara normal que gosta de pensar.

Por exemplo...

Hoje quando me vesti para o trabalho, parei para reparar nas minhas roupas. Já um tanto surradas, talvez até inadequadas para o meu trabalho. Infelizmente, sofro de um mal: tenho muita dificuldade para achar roupas que me agradem. Não porque sou sovina ou algo do tipo. Mas porque não consigo me adequar às "tendências" da moda. 

Tendências... coisa complicada não?! Como prever as tais tendências?!

Ou estou ficando maluco ou acabo de descobrir mais uma forma de controle.

Não consigo mais ouvir rádio. Sempre toca a mesma coisa, a mesma música ruim. Me contaram, na minha terra, que você não ouve a música que você quer. Isso porque existe uma lista prévia de músicas. Se você pede uma que não está na lista, eles sugerem que você peça outra, que consta na lista. Ou seja, eles induzem você.
Também não me sinto muito confortável a assistir TV. A grade de programação de um canal para outro não varia muito. Ou até varia, mas a qualidade se mantem. Baixa. Acabo sendo induzido a assistir qualquer porcaria.

Como criar uma tendência de moda? Me parece simples: eliminando as opções. E assim, mais uma vez, somos induzidos a "gostar" do que nos oferecem.
Chegarei num ponto onde não terei mais condições de vestir minhas roupas. E como não acharei aquelas que me agradem, acabarei por "gostar" de alguma outra coisa. Ou acabarei andando nu por aí.

Talvez eu esteja mesmo ficando maluco...

1 de fevereiro de 2013

Violência: Tem solução?!

Muitas pessoas acreditam que as redes sociais não têm nenhuma outra utilidade que não seja de entretenimento. Cada dia me vejo mais forçado a discordar veementemente destas pessoas.

Pelo simples hábito de leitura, que pessoas como eu, por exemplo, não cultuam e que passam a ter nas redes sociais, já se teria um bom argumento.

Nada a ver com o título, eu sei... Logo verão onde eu quero chegar.
As redes sociais também podem servir como uma fonte de discussões, como a que eu vou abordar hoje neste artigo.

Num desses fóruns de redes sociais, discutia-se o aumento da violência e a questão da segurança pública em um município, cujo nome não quero citar, mas que frequentava muito (e ainda frequento), e tem nome de santo.

Eis que num determinado momento, comecei a considerar sobre as possíveis soluções para uma das mais antigas e complexas questões da sociedade: é possível combater a violência?!

Honestamente, não tenho resposta para essa questão. Tenho opiniões. Muitas delas baseadas no meu não muito vasto conhecimento.

Há quem diga que violência se combate com violência. Os defensores dos direitos humanos discordam. Eu também, até certo ponto. É difícil não concordar com isso quando um canalha incorrigível, depois de ter saído da cadeia, entra na sua casa, aponta uma arma na sua cabeça, faz toda sua família de refém e leva coisas que você deu duro pra conquistar.

Outros acham que a solução não passa por esse caminho. Que a resposta está na criação de novos empregos e de melhores condições de vida e trabalho. Eu concordo, até certo ponto. Como disse antes, há aqueles que são incorrigíveis.

Qual a solução então?!

A meu ver, não tem solução. Não a curto prazo, pelo menos. Nem a longo prazo, se nenhuma atitude for tomada. E quando falo em atitude, não falo de atitude só do governo. Falo de atitude de cada um dos leitores desse blog. E de quem não lê também.
A solução, depende, também, de melhores condições de trabalho, óbvio. Ninguém vai precisar ser assaltante se tiver um trabalho humano, honesto e bem remunerado.
Precisamos reeducar os jovens para que aprendam a resolver seus conflitos no diálogo, como deve ser feito. Ensinar que ceder um pouco de vez enquando não mata ninguém. Assim já eliminaremos a questão cultural.

A curto prazo, primeiro há de se dar a devida liberdade e condições de trabalho para a polícia trabalhar. Não dá pra continuar com isso de a polícia prender e a justiça mandar soltar. E a curto prazo (e sei que muitos defensores dos direitos humanos vão me apedrejar por isso), deveria ser repensada a questão da pena de morte.

Ou alguém com um mínimo de bom senso espera que algum traficante, um assassino de sangue frio, uma pessoa de má índole vai se endireitar com o nosso atual sistema prisional, ou mesmo com penas alternativas?

Se existe tal pessoa que espera por isso, aproveite e espere pelo coelhinho da páscoa, que já deve estar chegando por aí... Direitos humanos são para humanos direitos e este tipo de gente jamais vai se endireitar!


Eu sou um cara, já não tão jovem, que provavelmente deveria estar procurando outras coisas pra fazer que não fossem discutir coisas nas redes sociais ou postar opiniões em blogs. Mas estamos num país livre e eu vou, sim, manifestar minhas opiniões onde e quando eu achar conveniente. E acho que o mundo estaria bem melhor (e menos violento), se as pessoas defendessem suas opiniões com palavras em vez de armas.

23 de janeiro de 2013

Voluntários para a Copa?! WTF?!

Ouvi a chamada da notícia ontem a noite. Começou a seleção de voluntários para trabalhar na copa das confederações. Fiquei meio que bestificado, com a língua solta para começar a despejar ódio, mas resolvi pesquisar mais sobre o assunto antes de me manifestar.


Comprovada a veracidade da informação, é hora de distribuir pancada.

- Mas afinal, o que tem você pode ter contra o voluntariado?!

Contra o voluntariado, nada. Contra o voluntário para os eventos esportivos que vão acontecer no Brasil, tudo.

Primeiro, porque já está mais do que comprovado que falta honestidade e seriedade para o país sediar eventos desse porte. Salvo raríssimas excessões, a única coisa em dia nas obras da copa é o atraso. E aí as pessoas que não tiveram nenhuma participação direta na esculhambação vão responder por isso?! Não tá certo.

Segundo, pelo motivo mais óbvio. O Brasil está gastando bilhões com obras e algumas delas, no final disso tudo, não vão gerar nada além de despesas, deixando de lado, como de costume, serviços essenciais para a população. E na hora de dar uma bola dentro, gerando renda, mesmo que temporária, os caras vão chamar voluntários?! Só pode ser brincadeira...

"Mas será uma grande honra... Os grandes craques do futebol vão estar aqui e ficaremos bem perto deles!"

Pode até ser... Mas os grandes craques ganham milhões pra jogar futebol e vão ganhar mais alguns milhões só por aparecerem na TV. Os turistas, pode até ser que não ganhem milhões, mas com certeza ganham um bom dinheiro (bem mais do que você, diga-se) e provavelmente estarão de férias. E você, que vai dar sustento pra tudo isso, que provavelmente não vai ver nenhum jogo porque estará trabalhando irá curtir toda esta "honra" por uniformes, alimento e um seguro contra acidentes?!
Migalha por migalha, o meu trabalho continua sendo bem mais vantajoso.

18 de janeiro de 2013

Como não estragar seus planos para 2013

18 de janeiro de 2013. Ainda estamos vivos, que surpresa...


Uma coisa me chamou a atenção no fim do ano passado...Muita gente fez planos para o fim do mundo. Realmente, muitas pessoas acreditavam que o apocalipse estava por vir (como se a gente não tivesse passado por isso dezenas de vezes). A essas pessoas eu tenho duas coisas a dizer:


1° KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK! IDIOTAS!
2° O tempo já acabou com os planos de vocês.

Agora, para os que não são doentes mentais, aprendam desde já a lição que estas pessoas aprendeam da pior maneira possível: Não façam planos baseados em loucuras!


O motivo de falar isso hoje é bem simples... Todo mundo sabe que na virada do ano a gente faz aquele batalhão de planos. Não por acaso, acabamos nos frustrando no fim do ano seguinte, fazendo novas promessas que não vamos conseguir cumprir. E eu sei que você não vai querer passar por isso de novo

Vamos a alguns conselhos básicos que você faz questão de não escutar e como resultado você faz todos aqueles planos (de novo) que não vai concluir:

NÃO PERCA O FOCO: Uma certa vez em uma conversa com um amigo, ouvi (e tive que concordar) que o brasileiro tem o pensamento de um derrotado. Se um americano quer algo, ele trabalha incessantemente até conseguir. Se um brasileiro quer algo, ele provavelmente vai ficar na metade do caminho.

Aí vem um idiota e fala: "Vai pros EUA então! Vira americano!"

Em minha defesa eu digo:

-Não quer ser americano porque não gosto de pessoas que se julgam superiores e donas do mundo;

-Se tem uma coisa que gosto de fazer mais do que esculachar os brasileiros é fazer a minha parte para tentar fazer o brasileiro um povo melhor.
Mas vamos seguir a orientação do tópico e não percamos o foco...


Estamos sempre procurando uma desculpa pra desistir de tudo. E é aqui que se evidencia esse pensamento de derrotado.Se queremos conquistar algo, temos que nos esforçar ao máximo para conseguir. Então menos reclamação e mais trabalho!



NÃO CONTE COM O QUE NÃO É CERTO: É o caso clássico das pessoas que acreditaram no fim do mundo. É o caso de pessoas que fazem planos contando com prêmios e benefícios que não receberam, de se basear em fatores que elas não controlam. É o que minha avó costumava chamar de contar com o ovo no fiofó da galinha. Não preciso dizer que isso será frustrante. Especialmente no que é relacionado a dinheiro. Num mundo onde absolutamente tudo gira em torno do dinheiro, é difícil de acreditar, mas tem gente que ainda faz planos sem ter 1 centavo no bolso ou contando com uma grana que ainda nem chegou. É um erro grotesco. E isso nos leva ao nosso próximo item;

DÊ A SI MESMO UMA MARGEM PARA ERRO: Num mundo ideal, as pessoas fazem cálculos perfeitos. Tiram esses cálculos do papel e executam seus planos com perfeição. Mas esse mundo não é o nosso!
É preciso pensar nas possíveis falhas dos nossos planos. Você tem que saber que não é o primo sortudo do pato Donald e que nem tudo vai jogar a seu favor. Se forem relacionados a dinheiro, é sempre bom calcular receitas com valor abaixo e despesas com valor acima. Seus cálculos vão deixar você apavorado no início, mas o resultado pode ser bastante compensador.

NÃO LARGUE TUDO EM PROL DOS SEUS PLANOS: Não é uma questão de pessimismo. É realismo.E nem preciso dizer que se você não seguir esta orientação, evidentemente também não seguiu a anterior.
Você tem que saber que seus planos podem dar errado e você pode acabar sem nenhuma conquista e com um débito gigantesco. E aí, olha só que maravilha... Você vai ter que largar tudo que planejou pra arcar com as suas despesas. Isso se já não tiver largado o emprego também...

"E como eu vou me empenhar ao máximo se não puder largar tudo em prol dos meus projetos?!"

Não é preciso largar tudo para isso. Pelo menos, não no meu entendimento. Creio que seja apenas uma questão de saber a hora certa de "dar o sangue", de aplicar suas energias (e seus recursos). 

Não sou nenhum empresário bem sucedido. Nem um grande economista. Sei disso. Compartilho experiências, tudo que aprendi e que ainda estou aprendendo porque, como disse antes, quero fazer minha parte para tentar tornar as pessoas melhores e acredito que realizações pessoais sejam parte desse processo.

E seria muito bom ver o Brasil com menos fracassados e mais pessoas de sucesso. E principalmente, sem lunáticos acreditando em fim do mundo.