5 de junho de 2008

Fluminense cala o Boca

Uma bela noite de futebol. Foram 8 gols em 2 jogos. Torcidas em festa. E chega de enrolar porque eu to com sono.

O primeiro jogo (digo primeiro porque terminou primeiro) foi entre Corinthians e Sport pela final da Copa do Brasil. O Corinthians venceu por 3x1 e vai ao Recife com uma bela vantagem. Confesso que não vi o jogo. Primeiro porque não estava nem um pouco interessado em assistir um jogo do Corinthians. Segundo porque tinha coisa melhor pra fazer. Imagino que o Corinthians tenha criado as melhores oportunidades de gol, e que o Sport tenha chegado, mas sem levar tanto perigo. Pelo menos foi isso que eu vi nos melhores momentos. O Sport agora vai ter que vencer por 2x0 para levantar a taça.


Matem me de desgosto: eles venceram!



Agora vamos ao que interessa a grande maioria.

Parecia que o jogo entre Fluminense e Boca seria igual ao primeiro. O Boca precisava vencer e foi pra cima. O Fluminense tentava sem muito sucesso, sair nos contra ataques. Apenas dois lances de perigo do Fluminense no primeiro tempo vários dos argentinos. E começava o meu tiroteio de chingamentos contra Washington. Ele pode até ter sido o maior responsável pela eliminação do São Paulo, mas eu não sou torcedor do Fluminense e apesar de estar torcendo pelo time carioca nesse jogo, me julgo no direito de esculachar um cara que eu acho que está jogando mal.

Mas retornando do leve desvio de assunto, o panorama do jogo não mudou muito no início do segundo tempo. O Fluminense precisou tomar o gol para entrar de vez no jogo. Depois de uma bela jogada de Datolo ( que só não foi mais bela do que a mancada da defesa do Fluminense), Palermo o nº2 na minha lista dos mais odiados do Boca) abriu o placar. A essa altura, Renato Gaúcho já tinha chamado Dodô no jogo. Ele seria uma peça fundamental para a história que se escreveria no Maracanã. Eu fiquei possesso quando vi o Dodô entrar em jogo e o Washington não sair. A aquela altura, eu já o havia chingado de tudo o que se fazia justo pelo que ele não jogou. E 3 minutos depois ficou explicado porque o Renato Gaúcho é o treinador do Fluminense e eu sou só mais um cara que assiste os jogos pela televisão. Dodô sofreu falta na entrada da área. Washinngton bateu e empatou o jogo.

A partir daquele momento o jogo começou a ter um futebol que merecia devido a sua importância. O Fluminense começou a se organizar melhor em campo e pressionar mais o Boca nos contra ataques. E num desses, Dodô arrancou e deu passe para Conca. O argentino bateu cruzado, e graças a um desvio de Ibarra, marcou o segundo gol.

O Fluminense então chegou a um ponto sem volta. Um gol do Boca naquele momento levaria a decisão para os pênaltis. E todo mundo sabe como é o Boca nos pênaltis (com excessão do Palermo que já errou 3 no mesmo jogo). E a partir desse momento, cada bola que o Dodô chutava pra fora era um palavrão ou chingamento que saia da minha boca. Mas o fato é que depois do segundo gol, o Boca já não tinha a mesma força. Provavelmente não esperava um jogo tão difícil fora de casa. Levou perigo sim, mas já não tinha a mesma eficiência do início do jogo. Nem mesmo na defesa. Prova disso é que no final do jogo, a zaga do Boca, que até então tinha saído jogando e bem em todos os lances ( e eles têm esse hábito irritante: todos os jogadores do Boca sabem sair jogando e até driblando) deu uma senhora mancada. Dodô agradeceu e mandou para a rede. 3x1 para o Fluminense. E o pesadelo do Boca chega ao fim.

O Fluminense enfrenta agora nas finais a LDU. Por mais que não queiram admitir, o Fluminense é favorito contra esse time que é mediano. Mas é claro, se a LDU chegou a final de uma Libertadores, é porque alguma qualidade esse time tem.


Com vontade e com razão, Fluminense comemora






Imagens Uol Esporte

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